Após estudos que comprovaram que não há riscos às pessoas, as trilhas do Nepal foram reabertas após terremoto que atingiu o país.
Há três meses, um terremoto de escalas devastadoras atingiu o Nepal, trazendo consequências trágicas para o país, como mortes e milhares de desabrigados. O turismo local também foi atingido e uma das trilhas de caminhadas mais famosas do país foi interditada ao público.
A trilha de caminhadas foi finalmente reaberta ao público, depois que especialistas afirmaram que a caminhada pode ser feita novamente com segurança. A Miyamoto International, uma empresa de engenharia da Califórnia, publicou um relatório em que destaca que os danos causados pelos sismos ocorridos na região de Annapurna foram bem limitados.
A rota de caminhadas teve um total de um por cento das trilhas danificadas e somente três por cento das hospedarias que estão localizadas ao longo do circuito sofreram algum dano segundo a empresa. O relatório para a região do Everest ainda não foi finalizado, e os resultados finais sairão em breve.
A solicitação do país para a Miyamoto Internacional foi que avaliasse os quesitos de segurança para o funcionamento das suas trilhas de caminhada mais populares, incluindo as trilhas em torno do Everest. O relatório foi solicitado logo após os tremores, que vitimaram cerca de 9 mil pessoas (incluindo dezenas de guias de viagem e alpinistas ) e causaram diversos avalanches nas montanhas locais.
O relatório era importante para garantir que nenhum outro desmoronamento pudesse colocar em risco a vida dos turistas ou atletas que frequentam o local. O país tem boa parte de sua renda gerada através do alpinismo e das trilhas, portanto todo o cuidado com a segurança é necessário, para atrair ainda mais visitantes para o local.
Agora, com a liberação das autoridades, o local voltará a ser visitado por milhares de turistas todos os anos. As regiões como as de Annapurna e do entorno do Everest recebem anualmente uma quantidade aproximada de mais de 140 mil alpinistas, o que corresponde a 70% de todos os visitantes que buscam o país para a prática do alpinismo ou da caminhada.
Por Patrícia Generoso
Foto: Divulgação
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